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Estado Islâmico divulga mais um vídeo em que cativo é decapitado; vítima é britânica



O grupo extremista Estado Islâmico postou um vídeo na Internet com o objetivo de mostrar que decapitou o trabalhador humanitário britânico David Haines, desaparecido na Síria desde o ano passado. O vídeo apareceu horas depois de a família de Haines divulgar um apelo público, neste sábado (13), pedindo que os sequestradores fizessem contato. Partes do vídeo mostram Haines sendo preso no deserto por um homem mascarado. O gabinete de Relações Exteriores britânico disse que estava trabalhando para verificar o conteúdo do vídeo. Recentemente, os militantes do Estado Islâmico decapitaram dois jornalistas norte-americanos e postaram vídeos que mostravam as decapitações na Internet. No fim do vídeo da morte do jornalista Steven Sotloff, eles ameaçaram matar Haines e mostraram rapidamente imagens do trabalhador na câmera. Haines, de 44 anos, foi sequestrado na Síria em 2013, enquanto trabalhava para uma agência de ajuda humanitária. O governo britânico tentou manter o sequestro em segredo por preocupação com a segurança de Haines até o vídeo divulgado pelos militantes identificá-lo como um dos capturados. "O assassinato de David Haines é um ato de pura maldade. Meu coração está com a família dele, que mostrou coragem e força extraordinárias", declarou o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Em uma declaração no vídeo, aparentemente ditada por seus captores, Haines critica Cameron por seguir o presidente dos EUA, Barack Obama, ao Oriente Médio. A declaração afirma que Cameron tinha seguido "uma tendência entre os nossos primeiros-ministros britânicos que não conseguem encontrar a coragem de dizer não para os americanos", e que Cameron foi o responsável pela morte de Haines. Informações do Estadão Conteúdo.