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| Carros da Cruz Vermelha foram atacados em Gaza | Foto: BBC Brasil |
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta segunda-feira (18) que os trabalhadores da saúde que atuam em áreas de conflito, desastre ou qualquer outro tipo de crise humanitária não sejam mais ameaçados. O órgão classificou a situação como uma violação do direito fundamental à saúde e alertou para casos de ataques direcionados a profissionais de saúde, hospitais, clínicas e ambulâncias em localidades como Síria, Faixa de Gaza, República Central Africana, Iraque e Sudão do Sul, entre outros. “Ameaças e assédio contra trabalhadores da saúde em países do Oeste da África, também são elementos de preocupação em meio ao surto de ebola. Estes profissionais assumem riscos pessoais para providenciar atendimento médico, mas estão sendo ameaçados, ignorados e estigmatizados”, destacou a organização. A OMS relatou ainda casos de problemas registrados fora de zonas de guerra. No Paquistão e na Nigéria, por exemplo, profissionais da área, sobretudo mulheres, responsáveis por aplicar a vacina contra a poliomielite, enfrentam dificuldades para trabalhar. “Proteger os que cuidam dos doentes e vulneráveis sob as mais difíceis circunstâncias é uma das principais responsabilidades da comunidade internacional”, concluiu o texto. Informações da Agência Brasil.
